terça-feira, 29 de março de 2016

Casas Altas 2008 Branco (Esquecidos)

CASAS ALTAS 2008 BRANCO (ESQUECIDOS) | BEIRA INTERIOR | 13% | PVP  14€
VIOSINHO, MALVASIA
JOSÉ MADEIRA AFONSO
90 / 100

Os Esquecidos, ou Económicos na minha Terra Natal, são doces muito simples, mas que requeriam tanto tempo para a sua massa ser batido que as mulheres até se esqueciam do que estavam a fazer. Eram feitos por tradição pelos dias de Páscoa, mas eram comidos durante muitos dias após esta quadra. Ficavam melhores com o tempo.
Este branco de 2008, agora colocado novamente à venda, também lhe segue a filosofia. Simples e com evidente percepção de  melhoria com o tempo de... esquecimento.
De cor amarelo citrino, definido, ainda jovial e de aspecto limpo. Aromas intensos a fruta branca e amarela madura, ligeiro adocicado, com notas de pão, biscoito de manteiga e mesmo algum fruto seco. Complexo, desafiante e cheio de frescura. Na boca acidez bem marcada, nervoso, com muita ameixa amarela, sumarento e a secar o palato por completo. Desafia-nos o palato, num equilibrado jogo de acidez, fruta, untuosidade e corpo. Termina fresco, longo e persistente.
Pede desde logo uma fatia de Queijo da Serra e um cibo de marmelada.

domingo, 27 de março de 2016

A 11ª Edição do Endógenos Trouxe à Mesa Sua Excelência a Ostra

O Projecto Endògenos, concebido pela dupla Nuno Nobre, empresário e consultor de marketing gastronómico na NNA Trading & Consulting, e António Alexandre, chefe executivo do Lisboa Marriott Hotel, interpreta, edição após edição, experiências enogastronómicas com o objectivo de preservar, dignificar e valorizar os produtos autóctones Portugueses, provenientes da terra e do mar, e suas origens.
 
Lançado em finais de 2013, o Endògenos teve a sua 1ª edição com a valorização do Medronheiro pelo Chef Luis Miguel Rodrigues do restaurante Bastardo e teve o seu regresso no passado mês de Fevereiro, para a 11ª edição, numa primeira parceria com o Restaurante Le Moustache Smokery by Chef Daniel Cardoso, dedicando-a a sua excelência a Ostra. 
 
Assim, a 11ª edição do Projeto Endògenos, dedicado à Ostra como ingrediente comum a todos os pratos, teve como grande desafio para o Chef Daniel Cardoso o preparar das ostras da Découverte - Ostras Especiais Portuguesas, o produtor escolhido para selecionar as ostras deste menu especial, para uma ementa que se queria no seguimento das anteriores edições dos Endógenos. 
Os Vinhos Joaquim Arnaud e Quinta dos Plátanos foram de excelente companhia a cada um dos pratos da ementa.
 
Como manda a tradição, em primeiro lugar a Sopa. A Canja de Ostras mostrou uma ostra que manteve a sua presença, gorda, bem ligada e com o vinho Plátanos Arinto 201 Branco a mostrar-se muito bem na ligação conseguida pelas suas notas citrinas e pela gordura da própria sopa. 
 
O Amuse Bouche com o Granizado de Aipo Com Ostra Picante voltou a mostrar o ingrediente principal como uma verdadeira estrela. Consistência, volume, com ligeiro picante que se espalha lentamente pela boca numa ligação mais uma vez vencedora com o Espumante Joaquim Arnaud Chardonnat de 2008. 
 
Seguiu-se a entrada que, verdadeiramente me dividiu. A Espetada de Ostra Com Maionese de Wasabi encaixou que nem ginjas no meu conceito de comida para picar. Crocante, sucolenta, forte e viciante. Mas azeitona verde e o Wasabi brilharam mais que a própria Ostra e a Quinta dos Plátanos Ponto do Cego 2014 Branco também teve mais o seu momento sozinho do que com a espetada. Mesmo assim, repetia as vezes qe fossem necessárias.
 
O Céviche de Ostra com Puré de Batata Doce e Chip de Macaxeira, com apresentação muito interessante, trouxe novamente a Ostra ao papel principal numa bela e inesperada ligação com um vinho tinto da Quinta dos Plátanos Ponto Cego 2013. Ninguém espera um tinto neste prato, mas o facto é que acabou por resultar.
 
No último prato antes da sobremesa, um Quinoto com Caldo do Mar, Ostra e Polvo Fumado em ligação com o vinho Joaquim Arnaud Arundel T&T 2012 Tinto. Procuram-se os fumados, a ligação mais terrea pelo Polvo e a Ostra escondida mostra mais uma boa opção.
 
Para sobremesa, a Pannacotta de Alga Nori com Limão Gelado e Espuma de Ostra numa ligação, pelo citrino, com o Moscatel de Setúbal Joaquim Arnaud 2012. Talvez o prato onde a Ostra mais escondida esteve. Todavia, um prato elegante, delicado e de sabores leves e frescos.

Sem dúvida mais uma excelente proposta através do projecto Endógenos e que pretende ser assim mesmo. Uma verdadeira experiência inovadora gastronómica onde as sensações se misturam a cada prato.

sábado, 26 de março de 2016

Monte da Ravasqueira Reserva 2013 Tinto

MONTE DA RAVASQUEIRA RESERVA 2013 TINTO | ALENTEJO | 14% | PVP  11€
SYRAH, TOURIGA NACIONAL
MONTE DA RAVASQUEIRA - SOCIEDADE AGRÍCOLA D. DINIZ, SA
16,5

Cor rubi, concentrado, fechado, nuances violeta definidos e de aspecto limpo. Aroma expressivo, intenso, cheio de fruta vermelha e preta madura, fruta silvestre, ligeiro cacau, leve floral, notas de barrica bem ligadas, envolventes e tostado leve. Na boca mostra boa estrutura e corpo, denso, vivaz, muita fruta madura fresca, fruta preta, equilibrado e preparado para ir à mesa. Final de boca persistente, fresco e longo.
Não desilude e tem vindo a subir de colheita para colheita.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Quinta do Javali PGE 2014 Branco

QUINTA DO JAVALI PGE 2014 BRANCO | DOURO | 13,5% | PVP  70€
GOUVEIO, VIOSINHO, RABIGATO, MALVASIA
SOCIEDADE AGRÍCOLA QUINTA DO JAVALI, LDA
18 / 100

Das cerca de 600 garrafas produzidas esta passou pela minha mesa e pelo meu copo. Em boa hora, felizardo, pois tive o prazer de conhecer o primeiro branco deste produtor do Douro que até agora apenas tinha produzido DOC Tinto, para além dos Portos. E para começar um grande branco. Complexo, mineral, fresco e com potencial de envelhecimento de nos deixar a pensar como será no futuro.
Cor amarelo citrino, nuances esverdeadas leves, aspecto límpido e brilhante. No nariz surge com intensidade mediana, cheio de fruta fresca, citrinos e alguma fruta branca de caroço, em prefeito equilíbrio com notas provenientes da barrica, bem integrada, algum fermento de pão, brioche e grande mineralidade. Na boca mostra grande acidez, pujante, com volume e untuosidade, citrino fresco, limonado, acidez bem marcada, com notas de madeira ainda notadas, mas a um pequeno passo da integração completa, terminando longo e cheio de elegância.
Esperamos por outra colheita que esta já está a acabar.

terça-feira, 22 de março de 2016

Portugal De Norte a Sul | Sabores Açoreanos Aqui Tão Perto No Restaurante Terraço do Tivoli Lisboa

A iniciativa Portugal de Norte a Sul de Fátima Moura continua agora com os Açores à mesa. Sob o lema dos Sabores Açoreanos Aqui Tão Perto, com a colaboração da Escola de Formação Turística  e Hoteleira de Ponta Delgada e com a participação de alguns dos produtores de vinho mais conhecidos do Arquipélago.

O Restaurante Terraço, no Tivoli Lisboa, foi, mais uma vez, o palco de eleição para mais uma noite em que a gastronomia, neste caso dos Açores, brilhou.

Numa primeira fase, num petiscar informal pelas delicias que nos iam saindo ao caminho tais como as extraordinárias lapas de conserva ao natural ou, como na fotografia, numa espuma da própria água da conserva; o fabuloso Queijo São Jorge com mais de 24 meses de envelhecimento; ou ainda, continuando em modo conserveira dos Açores, os três tipos de atum em conserva da Fábrica Santa Catarina.

Numa segunda fase, o jantar, que contou com a supervisão do Chef Cláudio Pontes, onde foram apresentados sabores dos Açores interpretados de forma magnifica e a trazer algumas memórias da última minha última estadia em São Miguel.

Inicio de refeição com a Manteiga das Flores, a Pimenta da Terra e Queijo de Cabra da Conteira com a companhia da Massa Sovada e do Bolo Lêvedo.

Depois, algo diferente e ao mesmo tempo viciante. O Creme de Nabos de Santa Maria Com Espadarte. Os nabos de Santa Maria, com o seu sabor único e aqueles cubinhos por entre o creme fizeram brilhar este prato.

Seguiram-se os Chicharros, Inhame e Pimenta da Terra com a ligação vínica pelo Curral Atlantis, Arinto dos Açores 2015 branco. Simples, para comer mesmo à mão e limpar o palato com a acidez e frescura dada pelo Arinto dos Açores.

O prato de peixe principal surgiu com o Boca Negra, Arroz de Lapas e Açafora muito bem casado com o Terras de Lava 2014 branco. Um peixe delicioso, as lapas a trazerem mais mar ao prato e a açafora.

Por fim a carne. Ou a sopa. Lugar às Sopas do Espírito Santo e do Tinto Vulcânico 2014 da Azores Wine Company. Um prato que só com os aromas ficamos deliciados. Intenso e genuíno.

Antes da sobremesa tempo ainda para a degustação de alguns queijos dos Açores. São Jorge, Morro Curado e Pico.

Na sobremesa o Pudim de Feijão Com Sorbet de Maracujá e o peculiar licoroso Czar 2009 que tanto gosto e que aqui mostrou bem a sua versatilidade à mesa. A última vez que o tinha bebido havia acompanhado um charuto dos Açores. Belo!

terça-feira, 15 de março de 2016

Marquês de Borba 2015 Branco

MARQUÊS DE BORBA 2015 BRANCO | ALENTEJO | 12,5% | PVP  5,49€
ARINTO, ANTÃO VAZ, VIOGNIER
J PORTUGAL RAMOS VINHOS, SA
87 / 100

Um bom velho amigo é sempre muito bem vindo à nossa casa e à nossa mesa. Assim é este branco alentejano que, colheita após colheita, nos brinda com uma excelente relação qualidade-preço e de forma consistente e constante.
Todos os anos aparece com que em jeito de prelúdio aos meses mais quentes e este não foge à regra.
A sua cor é citrina aberta, aspecto limpo e brilhante. Aromas intensos a fruta citrina, lima e toranja, algumas notas exóticas de inicio, algum abacaxi, com toque mineral e fresco. Revela boa estrutura de boca,com muita leveza, ligeira untosidade, de perfil frutado fresco e com acidez equilibrada. Interessante continuarmos com a baixa graduação alcoólica o que, para além da leveza e frescura para uma refeição mais completa à base de peixe, lhe permite também ser uma óptima opção para receber os amigos antes de passar à mesa.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Quinta de Arcossó 2005 Tinto

QUINTA DE ARCOSSÓ 2005 TINTO | TRÁS-OS-MONTES | 13% | PVP  7,90€
TINTA AMARELA, TOURIGA FRANCA, TINTA RORIZ
QUINTA DE ARCOSSÓ - SOC VITIVINÍCOLA, LDA
16,5

Este vinho provém de uma vinha localizada na micro região da Ribeira de Oura, cultivada numa encosta de média altitude, exposta a sul, com cerca de 20% de declive e num solo de origem granítico.
Garrafa perdida na minha garrafeira, como tantas outras que vão ficando esquecidas por razões muitas das vezes desconhecidas, mas que quando re-descobertas nos trazem sempre algo de interessante para experimentar.
Assim foi este o caso. Ano 2005 e reparem na cor do vinho. Retinta e fechada. Parece que o tempo não passou por ali. Também no nariz e na boca mostra estar em boa forma. Se no nariz a fruta vermelha está ainda saliente, com notas vegetais, giesta, mato rasteiro e muita frescura, na boca está ainda cheio de força, cheio de raça e uma frescura surpreendente. Que prazer! .

quarta-feira, 9 de março de 2016

Quinta do Tedo Grande Reserva Savedra 2009 Tinto

QUINTA DO TEDO GRANDE RESERVA SAVEDRA 2009 TINTO | DOURO | 14% | PVP  30€
VINHAS VELHAS, TOURIGA NACIONAL, TOURIGA FRANCA
QUINTA DO TEDO - VINCENT BOUCHARD
91 / 100

Produtor do qual não é usual beber muitos vinhos, talvez por ser um produtor muito virado para o mercado externo, mas, de facto, sempre que o faço, dou de caras com vinhos de elevada qualidade. Este Grande Reserva é produzido, na sua maior parte, a partir de vinha velha, com cerca de 60 anos de idade, e com uma pequena parte de Touriga Nacional e de Touriga Franca. Vinho para abrir com tempo e para beber com tempo. Em boa companhia e com comida para ir calçando o estômago. Apesar de ser já do ano 2009, mostra ainda muita juventude, muito raçudo e cheio de vida. Agora sei que poderia ter esperado mais uns anos e tiraria muito mais dele.
Cor rubi concentrada, escura e fechada. Completamente opaco. No nariz, intenso e fresco, predominam as notas da fruta vermelha e preta bem madura, amora silvestre, ameixa preta e cereja preta. O estagio em madeira continua bem presente. Notas de pimentas, pimenta preta, alguma folha de tabaco, fumados, com boa frescura envolvente.
Na boca mostra-se corpulento, cheio de força, com toque untuoso, macio, cheio de fruta preta bem fresca, especiaria fina, ainda a barrica, bem ligada, mas ainda bem presente, num final longo e persistente.

terça-feira, 8 de março de 2016

Quinta das Corriças 2014 Branco

QUINTA DAS CORRIÇAS 2014 BRANCO | TRÁS-OS-MONTES | 12,5% | PVP  5€
GOUVEIO, CÓDEGA DO LARINHO, RABIGATO, MALVASIA FINA
SOCIEDADE AGRÍCOLA QUINTA DAS CORRIÇAS, LDA
84 / 100

E, porque me apetece, continuo a viajar por terras de Trás-Os-Montes, tendo o prazer de conhecer mais um vinho desta região e, apesar do tempo invernil, continuar pela escolha de um branco. Cor amarelo citrino, nuances esverdeadas, aspecto límpido. Aromas predominantes a fruta citrina, limonados, lima, algum perfume floral, com traço mineral e fresco. Na boca acidez estaladiça, a secar o palato, perfil limonado, com maçã verde e de final longo e fresco.
Destaco-o pela sua frescura e mineralidade. Bem feito, seco, a fugir ao lugar comum do docinho.

sábado, 5 de março de 2016

Maçanata | O Pastel Com Maça Reineta da Escola de Hotelaria de Colares

Pensar. Reinventar. Desenvolver. Surpreender. O nata de maçã Reineta idealizado e produzido pela EPAV – Escola de Hotelaria de Colares é agora uma marca registada com o nome de Maçãnata e surpreende pela extraordinária combinação de textura e sabor que este tipo de maça lhe confere.
O pastel de nata reinventado pela EPAV tem a característica distintiva de juntar à receita original a Maçã Reineta, um produto característico de Colares, a região de maior produção deste tipo de maçã, procurando, a partir de um produto já existente e com grande divulgação -  o Pastel de Nata -, uma alteração com a adição da maçã Reineta, num equilíbrio pereito de açúcares, texturas e bases de confecção. 

A receita do Maçãnata está registada e foi desenvolvida pelo Chef de Pastelaria Hugo Florentino (formador da Escola de Hotelaria Colares). Viciantes, equilibrados, com massa folhada crocante e seca e com a textura dos bocadinhos de maça a elevarem a experiência a outro nível.

De momento, para comprar esta iguaria, pode fazê-lo por encomenda ou nas instalação da EPAV - Escola de Hotelaria de Colares. Cada caixa de 6 unidade custa 5€.
Deliciosa desculpa para um passeio até Colares.
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EPAV - ESCOLA DE HOTELARIA DE COLARES
Avenida Doutor Brandão de Vasconcelos, 2705-182 COLARES
Telefone: +351 219 290 586
E-Mail: secretariacolares@epav.pt
Na Net: http://www.epav.pt/epav/

sexta-feira, 4 de março de 2016

Revelado o Escondido 2012 de Anibal Coutinho

A colheita de 2012 é a quarta deste vinho, de nome Escondido, produzido por Anibal Coutinho e proveniente de vinhas de família, em Pêro Pinheiro, na linha entre o DOC Colares e Lisboa. 
Vinha de influência atlântica, ainda sofrendo com os ventos salinos vindos do mar, um vinha muito baixa, ao estilo de Bordéus mas, com castas bordalesas e castas portuguesas. Menos de um hectare de vinha inicialmente plantada em 2001 com todo o trabalho envolvente a ser manual. 
Estagiado por 24 meses em barrica nova de carvalho americano e duas usadas de americano e francês. Tendo depois terminado o estágio e sido vinificado na Quinta do Gradil.
Foram produzidas 500 garrafas de 75cl e 100 garrafas Magnum (140€).

As colheitas anteriores, 2006, 2008 e 2010, também foram apresentadas com o Cozido à Portuguesa do Restaurante O Jacinto. Uma espécie de tradição que este ano se repete e que mostra bem a harmonia desta ligação vinho - comida.

ESCONDIDO 2012 TINTO | LISBOA | 13% | PVP 90€
CABERNET SAUVIGNON, TOURIGA NACIONAL, MERLOT, SYRAH, ALICANTE BOUSCHET
ANÍBAL COUTINHO
91 / 100

Cor vermelho de média intensidade, rubi bonito e de aspecto limpo. Nariz ainda marcado pelo estágio em barrica, fruta preta silvestre, notas florais, especiarias bem presentes, ligeiro cacau, elegante, intenso, com uma frescura natural que vem do próprio terroir. Na boca, apesar de jovem, demonstra estar praticamente pronto, raçudo, vivaz, mais elegante que propriamente corpulento, com boa fruta, madura, cereja preta, madeira praticamente ligada, perfil apimentado, bom vegetal em final intenso e fresco.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Redoma 2014 Branco

REDOMA 2014 BRANCO | DOURO | 12,5% | PVP  12,90€
RABIGATO, CÓDEGA, VIOSINHO, ARINTO, GOUVEIO, DONZELINHO
NIEPOORT (VINHOS), SA
90 / 100

As vinhas velhas do Douro com uma mescla de castas surpreendente a produzirem um branco cheio de frescura e mineralidade. Cor amarelo citrino, com notas aromáticas a fruta citrina, lima e toranja, flores brancas, alguma flor de laranjeira, intenso, com toque a pedra lascada, mineral e fresco. Na boca mostra-se mais jovem do que esperava. Elegante, de acidez fina , citrina e vivaz, boa fruta, sumarento e de final longo. Gostei da complexidade e frescura com que se apresenta e o momento aparenta ser o indicado para se beber embora, a dado momento, também lhe faça um bom prognóstico no que respeita à sua longevidade.